Animação Cultural - Vilém Flusser

O texto tem como foco abordar a realidade humana, a qual passa despercebida diante do nossos olhos por ser uma situação corriqueira de, praticamente, todos nós. A relação entre homem-objeto, em especial os tecnológicos, se tornou tão necessária que dificilmente é possível nós encontrar sem nossos aparelhos celulares, computadores, televisões, entre outros, acabamos virando reféns de tais objetos. Entretanto devemos entender que jamais poderá existir uma relação de superioridade, como é citado no texto "Não: a humanidade sempre soube que os objetos são seus superiores, e procurou apenas reprimir seu complexo de inferioridade a nosso respeito", não cabe a ninguém dizer quem é superior a quem ou o que, sendo que para realizar nossas atividades os objetos são necessários, e para terem algum função os objetos precisam ser usados por alguém.
É possível ver que no próprio texto há um alerta sobre a perda humana de valores como arte e reflexão, e que basta perdemos o "conjunto de bens", a cultura, que iremos perder a tal disputa contra a dominação dos objetos. Isso é visível a partir do momento que apreciar uma tarde ensolarada de domingo precisa ser registrada e postada, conversar via redes sociais é bem melhor do cara a cara com alguém, ir a teatros ou cinemas foi substituído por aplicativos e sites específicos, e se continuarmos nesse ritmo iremos perder a essência das coisas mais simples e  puras, para vivemos dependentes, não inferiores, de meros objetos.
Vale ressaltar que somos nós os criadores e responsáveis pelos direitos objetivos, dessa forma cada um é influenciado e também influenciador.

Texto analisado: https://docs.google.com/file/d/0B4pZa_LFO8SFdEhDS1dqYlVvS2c/edit

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